segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


“O pirata é um homem descontente. O espaço que lhe consentem a sociedade ou os deuses parece-lhe exíguo, nauseabundo, desconfortável. Sujeita-se por uns anos e depois diz “estou farto” e recusa-se ao jogo. Arruma a trouxa, desce das montanhas da Capadócia, da Escócia ou da Noruega e dirige-se para a costa. Captura um barco ou emprega-se ao serviço de um pirata e ala que se faz tarde!... lança-se ao mar.
Mas há muitos homens descontentes e nem todos seguem no barco. A maior parte fica a mandriar nas suas quintas, tugúrios ou residências secundárias. É a espécie a que todos nós pertencemos: mole, insípida, invejosa e com pouca imaginação.”

“Os Piratas” Gilles Lapouge De algum modo é assim, apetecia-me…durante toda esta tempestade houve três âncoras que me seguram firmemente onde estou, e ainda cá estou. Mas havemos de ter um barco e havemos de ir todos por esse mar fora… piratear.

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