sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
As manhãs

Este inicio passou a ter os seus rituais, o melhor deles é ir tomar o pequeno-almoço. Geralmente vou só eu e o mais pequeno. É para os dois é um prazer imenso aquele bocadinho que passamos os dois no café do sr. João, de vez em quando temos o prazer da companhia do pequenote do meio e é sempre, sempre muito bom aquele pequeno momento roubado ao corre-corre da manhã.

Muito bom!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Pesca

Este fim de semana o pequeno do meio pediu-me para irmos à pesca. Foi bom ouvir, chamou-me à parte e perguntou-me com o ar mais sério do mundo “Papa, um dia destes podemos ir à pesca?”
Não é que goste assim tanto de pesca, mas soube tão bem sentir que queria , tal como dizemos por aqui, ir fazer uma aventura.
SIM em breve a família vai fazer uma “FISHING TRIP”
Não é que goste assim tanto de pesca, mas soube tão bem sentir que queria , tal como dizemos por aqui, ir fazer uma aventura.
SIM em breve a família vai fazer uma “FISHING TRIP”

É assim que me sinto hoje, e é assim que hoje vai ser. Além do mais há que viver um dia de cada vez e tentar ser feliz no processo.
O resto logo se vê.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Mar
Gosto de barcos, gosto do desafio que representa, gosto dos cheiros e gosto das recordações de infância que me levam de volta. A distância do mundo e o sentimento de auto-suficiência… das poucas vezes que levei os pequenos foi bom, muito bom, divertimo-nos todos muito.

Quero muito poder dar aos meus filhos a possibilidade de correr pela beira da água, mergulhar, descobrir toda a vida que há dentro e fora de água, descobrir ilhas e praias desertas.

Se as coisas correrem… bem, ou menos-mal, no próximo verão vamos ter umas férias diferentes.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
A canoa
Dos dias correm este é daqueles menos bons, isto tem dias e dias e estes não são bons. Dou por mim a pensar que era bom que isto tivesse um fim, de uma maneira ou doutra, não posso estragar o natal aos pequenos e muito menos o aniversario do mais velho e também não tenho a certeza de que é o que quero. Essencialmente o menos bom vem da confusão que é a minha cabeça.
Outro dia peguei fogo a um projecto começado à alguns anos e que, por um motivo ou outro, foi sendo adiado. Era uma canoa que desenhei e, em conjunto com o meu irmão, comecei a construir. Chegou uma altura em que passou do prazo, estragou-se, e achei que o melhor era pegar-lhe fogo, representou uma desistência de algo mas, mesmo sendo um momento triste, foi libertador. Representou um corte com um passado, o olhar com outros olhos para o futuro e um outro modo de o encarar.
Um dia faço outro barco
Outro dia peguei fogo a um projecto começado à alguns anos e que, por um motivo ou outro, foi sendo adiado. Era uma canoa que desenhei e, em conjunto com o meu irmão, comecei a construir. Chegou uma altura em que passou do prazo, estragou-se, e achei que o melhor era pegar-lhe fogo, representou uma desistência de algo mas, mesmo sendo um momento triste, foi libertador. Representou um corte com um passado, o olhar com outros olhos para o futuro e um outro modo de o encarar.
Um dia faço outro barco
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Acreditar

Bom… as coisas vão andando, um dia de cada vez, geralmente melhor que no dia anterior. Portanto a perspectiva é optimista, mas a duvida está lá e há alturas em que me ferra os dentes e não larga. Já demasiadas coisas correram mal. Acreditar, mesmo que seja só que as coisas se vão resolvendo aos poucos, custa. A verdade é que também não tenho opções melhores, é o que tenho e há que viver com o que se tem.
Não sei bem se esta falta de “opções” é fraqueza da minha parte, vício meu ou outra coisa… a verdade é que ainda aqui estou.
Há que acreditar, não sei bem como, mas há que acreditar
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Will

In the day
In the night
Say it all
Say it right
In the night
Say it all
Say it right

You either got it
Or you don't
Or you don't
You either stand or you fall
When your will is broken
When it slips from your hand
When there's no time for joking
There's a hole in the plan
Oh you don't mean nothing at all to me
No you don't mean nothing at all to me
Do you got what it takes to set me free
Oh you could mean everything to me
I can't say that I'm not lost and at fault
I can't say that I don't love the light and the dark
I can't say that I don't know that I am alive
And all of what I feel I could show
You tonite you tonite
When your will is broken
When it slips from your hand
When there's no time for joking
There's a hole in the plan
Oh you don't mean nothing at all to me
No you don't mean nothing at all to me
Do you got what it takes to set me free
Oh you could mean everything to me
I can't say that I'm not lost and at fault
I can't say that I don't love the light and the dark
I can't say that I don't know that I am alive
And all of what I feel I could show
You tonite you tonite

From my hands I could give you
Something that I made
From my mouth I could sing you another brick that I laid
From my body I could show you a place God knows
You should know the space is holy
Do you really want to go?
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
One last shot
terça-feira, 13 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
De Sexta a Sábado

Sexta-feira começou tarde, recebi as ultimas peças da mota já passava da 4 da tarde. Para poder ir andar no sábado precisava vencer o quebra-cabeças que representava ter a mota desmontada… comecei por volta da 10 da noite e foi um trabalho de paciência, às escuras e cansado foi tudo muito mais complicado. Mas consegui e às 4 da manhã a Suzy estava pronta, já não tive forças para ver se estava tudo em ordem, só queria dormir porque daí a duas horas tinha de me levantar de novo.
Surpreendentemente tudo funcionou quando o sol nasceu… eu acordei a horas e a mota funcionou. Primeiro a custo mas depois lá entramos no ritmo os dois. Passado uma hora e três cafés depois lá encontrei o meus colegas de aventura. O que no propúnhamos era ir de Salvaterra até Montargil fora de estrada, como se já não fosse suficiente as dificuldades do caminho tinha alterado uma boa parte da ciclistica da minha montada o que fazia com que a desconhecesse quase por completo. Ia ser um desafio…
Foi uma desafio voltar a aprender a andar, conhecer a mota e reconhecer-me a mim, foi bom. Caí três vezes e voltei sempre a levantar-me, a por a mota a trabalhar e regressar à estrada sem medos. Gostei muito de não ter medo, de me sentir forte, de ouvir que era preciso jeito para estar a andar como andei.
No fim do dia estava sem luz e tive de voltar para casa sem sol, foi muito perigoso ir para a estrada assim. Na verdade foi uma corrida contra o tempo para chegar antes do sol se ir, estava cansado, muito cansado e fazer um erro era muito fácil, mas tudo correu bem. Teve piada porque na verdade achei que reflectia bem o que é a minha vida neste momento, uma corrida contra algo que não se pode vencer. Dou o meu melhor tento não me aleijar… quase consegui apesar dos arranhões, nódoas negras e o corpo todo dorido, quase consegui. Mas o quase não chega, cheguei a casa já noite cerrada e sem ninguém em casa.
Fiquei uns tempos à porta de casa a ouvir os sons do campo, das casas na distância, mas sobretudo o som do silêncio.
Preciso de me levantar, percebi que perdi. Há lutas que se travam que estão perdidas à partida, que se travam porque se quer ou porque tem de ser, não sei bem. Mas há uma altura em que acaba, e a minha acho que acabou.
Não sei o que fazer agora que os meus medos destruíram uma boa parte de mim, olho e não vejo. A minha vontade era seguir a minha vida sozinho mas já não estou só, existem três coisas lindas que adoro e que acho não ter o direito de fazer sofrer, que amo mais do que a mim mesmo, não sei… não sei, não sei, não sei.
Olho para a mulher que amo mas ela já não está lá, a dúvida consumiu-a e ela alimentou essa dúvida… acho que tentei quebrar isso. Mas se calhar a duvida dela era mesmo só o ter outra pessoa no coração, e se calhar ainda o é. Os espaços vazios ficaram na minha cabeça e essa dúvida é demasiado pesada para a carregar sozinho.
Preciso de me reconstruir e voltar a ser eu… sinto-me terrivelmente sozinho e perdido.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Beer

Tenho-vos a dizer que estou à deriva… não sei bem para onde me virar. Talvez uma carga de porrada ajudasse a ver se voltava a sentir alguma coisa… IRRA.
Já houve uma coisa boa no meio disto, deixei de me queixar, o que é bom porque já me estava a fartar de me aturar.Se não tivesse assim talvez entrasse em depressão, assim fico só a ver a maré a encher…
Sempre gostei de cerveja fria e mulheres quentes… e nesta altura nem uma nem outra me fazem correr. Tá bonito tá...
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Ridlle

Acreditar, voltar a acreditar, voltar a confiar, voltar a abrir o coração. Voltar… quando olho para trás fica um travo amargo na boca.
Não é que tenha medo, já me deixei disso, é só mesmo vontade de não sofrer mais, de querer ser feliz sem pensar em mais nada.
“It is a riddle wrapped in a mystery inside an enigma: but perhaps there is a key.”
Tenho um monte de chaves à frente, talvez uma funcione… mas qual? E será que existe mesmo?
terça-feira, 6 de novembro de 2007
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